Mas parece que rola ainda uma certa resistência da Pixar já que, apesar de ela ser uma mulher, ela não é nada feminina. É uma menina-menino rebelde, que foge de casa, para se aventurar na floresta. Ser um conto-de-fadas não necessariamente precisa ser sinônimo de ‘tradicional’, “Shrek” provou o quão inovador um filme pode ser ao cair nesse gênero. Mas essa foi a primeira vez que a Pixar não batalhou por inovação e, espero que sejá a única.
Dirigido por Mark Andrews, a culpa da fraca e não comovente história (como estamos mal-acostumados pela Pixar) é da roteirista Brenda Chapman (O Príncipe do Egito). Merida, a personagem principal, não é nada carismática e, quando você começa a realmente se importar com ela, pum… o filme acaba!
Em todo caso, ainda é um filme Disney divertido para a família e super recomendado para a criançada. Nós criamos expectativas demais junto aos filmes da Pixar, talvez seja a hora de parar e curtir o que for apresentado. Afinal, se você não criar expectativas, não irá se decepcionar, não é mesmo?
Produzido inteiramente em CGI (computação gráfica), levou sete anos para ser finalizado e custou a bagatela de US$185 milhões de dólares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário